Parabéns Pai
Querido Pai,
Hoje quando a noite vier e o primeiro balão chegar ao céu, quero que saiba que é o meu. Vou deitá-lo ainda de dia, para ganharmos o concurso do primeiro a ver um balão de S. João. Se ele se incendiar, eu deito um foguete daqueles cheios de cores que fazem o céu ficar azul e verde, que fazem as bocas abrir-se de espanto e o coração encolher de medo.
Eu já não tenho medo pai, já não tenho medo dos foguetes nem dos balões, nem do cheiro a queimado, nem do barulho que me fazia estremecer.
Agora tenho medo de amanhã acordar e não ter o seu balão apagado no meu jardim, aquele que o pai me devolve todos os anos de madrugada, cheio de recordações que me fazem rir.
11 comentários:
Fico a ver o teu balão a subir, coloco a mão sobre os teus ombros e sorrio contigo.
Beijinhos
Muito bem escrito,
Muito bonito,
Adorei o blog,
Bj
:)
Terás sempre o balão! Sempre! Enquanto o recordares!
Beijo, Leonor
Não creio que tenhas razão para ter medo, Leonor... acho que nunca te vai faltar!
Bjs!
:))
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Leonor,
que escreve assim, sabe do que sente!
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Beijinhos, noite serena e boa semana
O Porto, de facto, oferta belos contextos para a literatura.
Parabéns Leonor. O teu pai está orgulhoso do teu sentir e do teu escrever.
Miguel, um beijinho para ti.
Bjs aos dois
Agora de ressaca, não???
um beijinho é pouco Leonor, por esta carta tão bonita, mas lá vai ele :)
Belo...Simplesmente
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(*)
Li esta mensagem no dia em que escreveste Leonor.
Vi os balões no ar e lembrei-me deste texto.
Parabéns.
:-*
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